http://www.zeroemag.pt/
Sou uma
entusiasta de novos projectos e de projectos nascidos e criados em Lisboa.
O assunto
que trago hoje é sério, muito sério.
Pode
parecer leve mas todas as grandes ideias devem ser encaradas com muita
seriedade.
ZEROEMAG.
O nome já
tem imensa pinta, o facto de ter cheirinho a bronzeador também, e o seu
conteúdo não tem apenas pinta, tem qualidade. E tudo isto junto, é raro.
Raro como
os grandes projectos, em Lisboa.
O que é a
ZEROEMAG e como a conheci.
A Zero
aparece na minha vida através de amigos em comum que têm uma imensa paixão
sobre Lisboa.
O mote
estava lançado e desde Junho que acompanho o trabalho da Zero, acompanho,
participo porque sou leitora, e falo sobre a Zero a quem passa por mim e aqui
pelo Lisbon.
A Zero é
uma plataforma digital fundada pela Onírica, agência de conteúdos criada
em 2010 (mais para a frente irei falar sobre ela) que tem como base trazer a
cultura de praia, do surf, e de tudo o que está inerente à areia, fazendo uma
ponte para a cidade, e os cruzamentos que estes assuntos acarretam.
Como tal
podemos encontrar notícias sobre surf ( Hey, Rip Curl Pro 2013), entrevistas
com as mais variadas personalidades, fundindo os conteúdos de praia e cidade
como se esta dualidade estivesse presente em cada esquina da nossa cidade. E
garantidamente, está.
Esta
sinergia entre estes assuntos faz com que do nada eu esteja a ler um texto
sobre o Quiksilver Pro France 2013 ou a entrevista a Tiago F Moura, Ilustrador
e Designer de Lisboa.
O cheiro
a bronzeador e a cultura urbana é aqui um motor de busca de encontros
multi-culturais e o facto de Lisboa ter este Tejo que abraça o mar aqui tão
perto deposita-nos directamente para esses encontros.
Esta
sinergia da praia na cidade traduz-se em trabalhos de graffiti de writers surfistas
nas maiores artérias da cidade, traduz-se em excelentes festivais de cinema de
surf, em lojas de marcas de beachwear no centro, em skaters com
marcas de fato de surf no pescoço a galgarem as sete colinas, em artistas
inspirados na cultura de praia com trabalhos em galerias, em projectos
sociais e comunitários de intervenção na cidade tendo o mar como mote e
em colecções de praia a desfilarem no Chiado... e muito muito mais. E
sinto agora, que escrevi, a maior frase de sempre no elenco daquilo que
podemos encontrar entre a areia da praia e a calçada de Lisboa.
E se de
facto uma das maiores características da nossa Portugalidade é a paixão pelo
Mar, esta dinâmica faz todo o sentido, pois se nos lançámos por mares nunca
dantes navegados é natural que a nossa cidade seja o reflexo dessas grandes,
grandes viagens.
Numa
conversa informal com o mentor deste projecto pude constatar que todo este
móbil existe por Lisboa e da particular sensibilidade que Lisboa lhe traz.
Para quem
ama esta cidade, acompanhar a ZERO e o seu cheiro a bronzeador, e o que eu
gosto desta definição, deve ser uma sedução que anda lado a lado com a
curiosidade, pois todos os dias passo pela Zero porque sei que ela vai trazer
mais cor e mais conteúdo à minha cultura urbana, à minha cultura de “garota de
praia” e principalmente à minha cidade de Lisboa.
Se sou
fã? Não, entusiasta. Muito. Grande, grande ideia.
Parabéns
Manel Castro, mentor da Zero.
E
Parabéns Miguel Bordalo Dias, que participa na Zero e através da Onírica deu
materialidade a esta plataforma.